sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Equipe campeã de 2010 está em Faxinal dos Guedes

Uma das equipes que está participando da etapa regional Oeste do Moleque Bom de Bola 2011 é chefiada por alguém que já tem uma longa história com o projeto: o professor Daniel Skrsypcsak, da Escola de Educação Básica São Vicente, de Itapiranga, já conta com sete participações no Bom de Bola. Isso como professor – nas duas primeiras edições do projeto, Daniel participou como jogador, mas sua equipe não chegou a passar das primeiras fases. “Não me dei muito bem como atleta”, ele brinca, rindo. “Acho que sou melhor como professor.”


E como: como treinador, Daniel já é tetracampeão do Moleque Bom de Bola, e sua equipe foi a grande campeã na categoria masculina no ano passado. Em 2008, seu time ficou em terceiro lugar. Em 2009, foram vice-campeões. Da equipe atual, 5 alunos já jogaram no ano passado, e mais 3 já estavam treinando. Em Faxinal dos Guedes, a Escola de Educação Básica São Vicente venceu os jogos que já disputou, mas ainda precisa vencer outros para garantir uma vaga na grande final, que acontece em São Lourenço do Oeste, entre os dias 22 e 27 de novembro. “Nosso principal objetivo é chegar à final, que este ano vai ser especial”, diz Daniel, referindo-se às comemorações do aniversário de 20 anos do projeto Bom de Bola. “Queremos fazer parte disto, porque o Bom de Bola é um projeto muito importante, especialmente para as cidades pequenas. A repercussão é muito grande, a comunidade toda se mobiliza. É uma das poucas oportunidades que o futebol de campo tem de se desenvolver nestes lugares. E é muito bom para os alunos, que aprendem com a rotina de treino a desenvolver disciplina e espírito de equipe.”


Apesar de suas vitórias anteriores, Daniel prefere ser realista e não deixar a confiança excessiva atrapalhar a concentração do time. “Cada ano é muito diferente do anterior, porque o grupo sempre muda”, ele explica. “São outras características, outras dificuldades. No começo do ano sempre recomeçamos o treino praticamente do zero.” Assim como, ele diz, a emoção de vencer é sempre diferente. “Ano passado foi surpreendente, porque não éramos favoritos. Mas na final conseguimos virar o jogo e vencer nos pênaltis.” Se Daniel espera sentir essa emoção novamente em 2011? “Vamos ver. Acho que ainda estamos muito longe para pensar em título. Mas, se formos classificados para a final, ainda temos mais de um mês para treinar e nos preparar melhor.” Quem sabe?

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