quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Itapiranga e Quilombo vencem e vão à final em SC


Desde as primeiras rodadas, os resultados dos jogos femininos pareciam indicar a chegada de mais um troféu para a já abarrotada estante de Tunápolis. Nas cinco partidas que antecederam a final, as pentacampeãs marcaram 22 gols e sofreram apenas um. Enquanto isso, as meninas de Quilombo chegaram a perder um jogo, para Zortéa e venceram os dois primeiros com dificuldade: 2 a 1 e 3 a 2. Na final, porém, a estratégia bolada pelo treinador de Quilombo, Milton Bodanese, deu certo. Ele decidiu usar a mesma tática que vem dando certo com as adversárias nos últimos anos: partir pra cima desde o primeiro minuto. A ousadia surpreendeu as pentacampeãs e resultou num gol, marcado pela camisa 8 Aline. Desacostumadas a começarem perdendo, as meninas de Tunápolis se jogaram ao ataque, mas sem a boa e velha e eficiência. Pressionaram muito, chutaram bola na trave, mas marcaram apenas uma vez, com a camisa 11 Daiara. O empate levou o jogo para os pênaltis, mais uma novidade para as favoritas, acostumadas a vencer dentro de campo – e normalmente com facilidade. E deu Quilombo: 4 a 3. Na volta pra casa, teve festa e fogos de artifício para as campeãs, que após vencer as tradicionais adversárias, partem para um vôo ainda mais alto: tentar vencer Camboriú, nos dias 15 e 18, e faturar o título estadual do Moleque Bom de Bola. Masculino No torneio masculino, nenhuma surpresa. A escola São Vicente, de Itapiranga, confirmou a tradição de bicampeã, venceu todos os seus jogos, marcou 25 gols e levou apenas um. O desempenho surpreendeu até o treinador da equipe, Daniel Skrsypcsak. “Sonhava com o título, mas não esperava uma campanha como essa”, admite. A partida final foi a cereja que decorou uma campanha perfeita: vitória por 4 a 0 sobre a EEB Santa Teresinha, de Curitibanos. O primeiro tempo começou equilibrado, mas Itapiranga marcou o primeiro com o camisa 10 Daniel e conseguiu evitar o empate com uma defesa sensacional do goleirão Adriano. No finalzinho da primeira etapa, Vini marcou o segundo e deu tranqüilidade para o segundo tempo. Aí, com as cinco substituições obrigatórias previstas no regulamento do Projeto, os bicampeões passaram a dominar as ações. “Nossa grande qualidade é não ter apenas um time, mas um grupo homogêneo. Quem entra, dá conta do recado e a qualidade se mantém”, avalia o treinador Daniel. Dentro de campo, foi outro Daniel, o camisa 10, quem marcou mais duas vezes e carimbou a passagem para a final. A festa começou dentro de campo, em São Miguel do Oeste mesmo. Pais e amigos dos atletas que lotaram quatro ônibus para assistir ao jogo invadiram o gramado com faixas e bandeiras para comemorar com os campeões. Para a grande final contra Jaraguá do Sul, marcada para os dias 21 e 25, a equipe vai usar a derrota das meninas de Tunápolis como exemplo. “Os favoritos nem sempre ganham. O jogo se decide lá dentro”, pondera Daniel. Texto: Lucas Amorim

Fonte: Bom de Bola Parati - 26-10-2007

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